Quando ele passa, todos meus sentidos são dele. Os dias se tornam anos e toda pressa se torna calma… Eu peço outra dose e ele nega, ele pede paciência e todos meus vícios gritam por mais cafeína.
O sempre é intenso, breve, bonito, doce e leve como a fumaça quente num país frio. Então ele me apaga e eu re-escrevo. De um jeito que nunca vai ser o mesmo.
Ele tem uma pintinha no rosto e me olha como quem vai ficar ali para sempre, antes de sair correndo, antes do show começar, antes do meio, antes do fim.
Se ele para, eu continuo. Se eu complico, ele complica. Se eu explico, já não faz mais sentido. E todos os meus sentidos ainda são dele.