Rodrigo

Te escrevo com um livro aberto e uma xícara café forte.
Estou na casa dos meus pais. A escrivaninha é muito antiga, daquelas que têm uma tampa, parece piano. Tem uma pintura da cidade, pendurada na parede. Um porta incenso e nossas fotos de infância. Também um biscuit tão patético. Uma mandala  esotérica que trouxe para minha mãe do México, em 2010.  Alguns dos meus pedaços estão aqui, e você não me conhece, eu não conheço você. Te escrevo por absoluta necessidade.

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