Parecia uma fotografia
debruçado na janela,
pendurado na parede,
perdido no tempo.
Ele era o Monaliso
da tela sem porta,
sem tinta, sem saída.
Debruçado sobre os óculos
sem saber se a chuva vinha,
se o alívio vinha, se o bonde vinha.
Num inquietamento tão quieto,
que se houvesse janela
era ele o namoradeiro
do meu retrato pendurado.
.
ufaa, até que enfim consegui fazer um soneto!
um soneto, que bonitinho….
Mas eu prefiro ser o namoradeiro…
.
pudera
o
parapeito
aparar
o
peito
e
a
paixão
do
namoradeiro…
… pra ele ficar olhando teu retrato pendurado…
adorei .
adorei PP.